São teus olhos desatinos

São teus olhos desatinos,
nesse brilho singular,
quais reflexos matutinos,
No meu corpo à’rrepiar.

Entorpecem, contagiam,
como que a hipnotizar,
e eu em cada arrepio,
sinto-me a extenuar...

É essa tua pele macia,
no exalar dessa essência,
como que me extasia,
levando-me á demência.