Nunca…

Não posso correr mais atrás de ti,
nem me torturar assim estupidamente.
Vejo assim a vida, que só aos outros sorri.
Como continuar com estes brados indecentes?

Não posso me abater mais às tuas cismas,
dominantes pelo alento dos ciúmes.
Não me devo permitir arruinar as rimas,
ouvindo injúria e enganos, se me consomes.

Não posso secar-me mais com essas inconstâncias,
animadas aos meus ouvidos racionais,
nem devo permitir-te mais intolerâncias.
E assim te afirmo: Findou, já não posso mais!

Nunca vou aceitar ser abafado assim,
nem as minhas ideias de viver iam admitir.
É o meu conceito de consideração por mim.
Quero poder ser feliz, quero poder sorrir.