Amo-te!

Eu pareço perdido em universos de sedução,
arde-me cá dentro, este coração sofrido.
Com tanto para usufruir e para dar.
Quando aprecio os horizontes no mar,
os ventos soprando ao meu ouvido,
é ai, que o meu poder de amar fala mais alto ao coração.

Mas porque sou eu feito de sentimentos?
Porque luto sozinho neste mar de conjecturas?
Porque teimo em deixar o coração impaciente,
quando tudo poderia ser tão diferente.
Noto quanto gosto de ti e assim me amarguras
e vendo tudo o que seria capaz de fazer sem lamentos…

Medito o quanto sofro sobre o que deixei para trás.
Não sei se alguma vez te poderei ter...
Não antevejo o fim deste suplício,nem quando
penso, se não serás apenas o meu vício.
É ai que o meu sofrimento queima mais fundo no meu ser!
Porque não podemos estar juntos? Oh… questão pertinaz.

Eu sonho, sonho tão alto e tão profundo
dessas profundezas, chamo-te minha
e é subindo ao mais alto morro,
que ai, o meu grito pede aos deuses socorro,
grito sobre os efeitos da fermentação desta grainha.
Sem altifalante, sem complexidades, digo ao mundo.
“Amo-te”

Mas digo-o com alma, porque “TE AMO”